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A escolha da localização de um armazém é um processo que merece muita atenção dos setores estratégicos e gerenciais de uma empresa, já que pode ser crucial para o sucesso ou o fracasso de um negócio. 

Ao pensar onde alugar, construir ou contratar um operador logístico, é importante que se leve em consideração alguns fatores essenciais, como: posição geográfica, o tipo e a demanda do produto que será armazenado, qualidade da estrutura e os custos fixos e variáveis do local.

A seguir vamos explicar cada um desses fatores e mostrar porque eles podem ser decisivos na hora de escolher onde armazenar o seu estoque.

Quais são os tipos de armazenagem?

Antes de escolher a localização, primeiro é importante entender os diferentes tipos de armazenagem existentes no mercado.

Armazém próprio:

É a armazenagem que pertence a própria empresa, onde toda a infraestrutura, equipe, equipamentos e processos são de responsabilidade da mesma.

Normalmente esse tipo de armazenagem é chamado também de depósito fechado, pois só pode movimentar mercadorias próprias e deve-se abrir uma filial para iniciar sua operação.

Armazém contratado:

É o intermediário entre o próprio e o terceirizado, que explicaremos logo a seguir. Aqui, a empresa aluga o espaço físico e, muitas vezes, também a infraestrutura e os equipamentos, porém toda a equipe, processos e gestão serão de responsabilidade do locatário. Esse tipo de armazenagem também entra na modalidade de depósito fechado.

Armazém terceirizado:

O armazém terceirizado oferece todos os serviços logísticos envolvidos no processo de armazenagem.  Aqui, mão de obra, infraestrutura, equipamentos, automação e tecnologia ficam sob responsabilidade da empresa contratada.

Esse tipo de armazenagem também é conhecida como armazém geral.

Principais fatores para escolher a localização de um armazém

Posição geográfica estratégica

Tipo de produção

Ao decidir a melhor posição geográfica para o seu armazém, a empresa deve levar em consideração o seu tipo produção. Qual é o grau de transformação do produto que será armazenado?

Se a sua empresa se limita apenas a classificar e a embalar os produtos que vende, o armazém não precisa ficar próximo da matriz ou da fábrica. Você pode, então, ater-se a outros fatores que influenciarão no seu negócio.

Agora, se a sua empresa produz ou vende produtos de grau de transformação médio ou alto, onde as matérias-primas recebidas são transformadas em outros produtos, como, por exemplo, quando exige a montagem de peças, o ideal é que se tenha um armazém próximo do local de fabricação/transformação e talvez outro para os produtos acabados e/ou semi-acabados, que sejam de melhor escoamento ou mais próximo dos seus clientes.

Centros de distribuição

Outra questão que deve ser considerada é a proximidade com centros de distribuição. Os centros de distribuição são responsáveis pelo escoamento das mercadorias e devem ser localizados estrategicamente, com a intenção de fazer os produtos chegarem ao seu destino no menor tempo possível, seja no cliente, em uma filial, ou em outra unidade. Por exemplo: se a sua empresa trabalha com peças para computadores, o ideal é que fique próximo a indústrias produtoras desse bem. Agora, se você trabalha no varejo, o ideal é que fique próximo a centros urbanos.

Comércio exterior

Se a sua empresa trabalha com produtos destinados à exportação ou importação, é interessante pensar em um local que tenha fácil acesso ao transporte intermodal, ou seja, que fique próximo a portos, rodovias, ferrovias e aeroportos.

Tipo de produto

Em relação ao tipo de produto, é importante considerar sua durabilidade, estabilidade e manuseabilidade ao escolher o melhor local para o seu armazenamento.

Em relação à durabilidade, produtos perecíveis devem ser armazenados próximos do seu local de consumo, em função do curto tempo que deve transcorrer entre a produção e a aquisição final, a fim de manter sua qualidade. 

Produtos não estáveis (como combustíveis e químicos) e pouco manuseáveis (como líquidos e a granel) devem priorizar a proximidade com a fábrica ou com o ponto de aquisição final, pois devem ser manuseados o menor número de vezes possível para evitar perdas ou acidentes. Em ambos os casos, é importante considerar também instalações especiais de segurança, certificações, treinamento de equipe e infraestrutura específica para o manuseio do produto em questão, além de considerar as condições das rodovias próximas para escoamento, a fim de evitar prejuízos no transporte.

Demanda do produto

Em relação à demanda do produto, é importante pensar na quantidade que a sua empresa deve enviar para cada local, mapear onde estão a maioria dos seus consumidores e como é possível entregar mais rápidogastando menos em transporte.

Caso a sua empresa trabalhe com algum produto que exija a proximidade com a fábrica ou a matriz, é possível contratar operadores logísticos ou centros de distribuição que se localizem mais próximos dos seus clientes e que façam um papel intermediário na cadeia.

Qualidade da estrutura

Parece básico, mas ao escolher o armazém ideal para estocar os seus produtos, você tem que pensar em todos os processos que envolvem o seu manuseio, estocagem e transporte. É importante considerar a área disponível, pé-direito, resistência do solo, estrutura de docking, acesso, segurança e o espaço destinado à movimentação, carga, descarga, estacionamento e manobra. Claro, além das especificidades técnicas exigidas para cada tipo de produto.

Custos fixos e variáveis

Finalmente, mas não menos importante, a análise dos custos fixos e variáveis deve ser feita para estudar a viabilidade de armazenagem em determinado local. Aqui entram custos com mão de obra, transporte, energia, impostos, seguro e infraestrutura, que podem variar de um estado para outro ou até mesmo dentro do mesmo estado (interior x região metropolitana).

 

Fonte: blog da Stokki

O momento atual requer uma avaliação das oportunidades de redução de custos e aumento de produtividade, contudo principalmente sem sacrificar o nível de serviço ofertado.

Precisamos pensar na PRODUTIVIDADE como fonte de satisfação de nossos clientes, desta forma devemos idealizar nossas instalações como condição necessária para atendimento de nossas operações, analisando os aspectos de eficiência e eficácia, com ênfase nas atividades internas, processos, tempo, recursos, fluxo de produtos e espaço.

Dada sua importância, a necessidade de aumentar a produtividade em armazéns fez com que nos últimos tempos a intralogística desse lugar A Nova Geração da Logística, que de maneira simplificada é a gestão do fluxo de movimentação interna de materiais, arquitetura do armazém e automação alinhados aos processos logísticos, onde destacamos os ganhos com a otimização, performance, qualidade da operação, entregas rápidas, elevação do índice de satisfação dos clientes e etc.

Automação & Galpão otimizados

A automação na movimentação de materiais é uma questão fundamental, pois se a movimentação e a armazenagem de materiais não agregam valor aos produtos, devemos melhorar a produtividade nesse processo de forma com que eles não “existissem”. Isto não é uma tarefa simples, a equação é complexa e o essencial é mantermos o foco no que de fato é aumentar a produtividade.
O investimento em linhas de Transportadores de roletes automatizados, Sistemas de sortimento de caixas – Sorters, Sistemas de armazenamento verticais – Mini-Loads, Linhas de separação de pedidos – Picking, são algumas da forma de ganho e aumento da produtividade com automação logística. A arquitetura do armazém também combinada com a automação nos leva a índices significativos, pois ao combinarmos ambos elementos o resultado é baixo investimento com auto retorno – ROI.
Há uma solução para cada tamanho e a modularidade Plug & Play empregada pela LOGSTORE® em suas soluções logísticas permite o cliente prever e contabilizar o aumento da produtividade, escalando o investimento necessário para curto, médio e longo prazo.

Artigo originalmente publicado na Revista Mundo Logística – Nº 61 – Novembro/Dezembro 2017